sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Porque será que se comunica tanto sobre alimentação?

Nos primeiros tempos, o conceito de sobrevivência seria a resposta mais adequada a esta questão a partir do momento em que o homem percebeu haver uma ligação entre ingestão de determinados alimentos e a possível ocorrência de acontecimentos negativos, como doença ou mesmo morte, surgindo a necessidade de difundir a informação disponível acerca dos alimentos.
Posteriormente, sobrevivência não seria prioridade, dando lugar ao domínio religioso, económico e político, havendo a necessidade, por parte das populações, de atingir o equilíbrio, nomeadamente a nível social e ambiental, persistindo até hoje em dia.


Actualmente admite-se que é um “tema da moda”, pois a todo o momento somos confrontados com quantidades industriais de informação que nos chegam através dos media. O exemplo mais frequente são os produtos linha zero, magros ou ainda light que despertam cada vez mais o interesse do consumidor graças à exagerada publicidade que é feita em torno dos seus supostos “efeitos milagrosos”. Por outro lado, é cada vez maior a divulgação feita aos produtos alimentares ditos “funcionais”, promotores de uma melhor qualidade de vida.
É também de referir a crescente importância atribuída quer a programas televisivos, quer a revistas e livros sobre culinária que despertam o interesse da população em geral, desde os mais experientes e apaixonados, até aos leigos no assunto, cujo único objectivo será aprender técnicas básicas de maneira a sobreviver numa cozinha.


As conversas sobre alimentação surgem de forma espontânea e inesperada sem que as pessoas se dêem conta que o fazem: todos pensamos sobre o que comemos e sobre a forma como o fazemos. Afinal, é isso que está na base da nossa saúde física e até mental!